Desconstruindo

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“Somos tão fofos, quero bater na nossa cara”

Pode ser que quando você pare pra pensar sobre o que eu vi em você (às vezes fazemos isso), procure características físicas, alguma mania, um traço de personalidade específico. Ora pois! Me apaixonei pelo seu cérebro! Não deixo de achar seu cabelo castanho desarrumado charmoso, mas quando vem com pensamentos freudianos sobre reações à estímulos externos… Tenho vontade de te encher de beijos! Apesar de me perder em seus olhos escuros, flutuo entre as nuvens quando debatemos temas polêmicos e logo você trás seus argumentos, quase como se me fizesse cafuné. Amo seus abraços e neurônios. Suas manias (er, a maioria) e suas sinapses. Amo você por não ser só um olhar profundo, mas também pelo que está ai dentro.

Sobre ele

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Ele tão humano e eu tão exata. Eu calculando o valor de x e ele refletindo sobre o x da questão. Eu lotada de números e ele sobrando letras. Ele tão meu e eu tão sua. Eu tão beijo e ele tão abraço. Eu cheia de problemas e ele me trazendo soluções. Ele tão indeciso e eu tão decidida. E a gente tão tranquilos. Dedicados. Inteiros separadamente. E tão certo juntos.

Vícios

Por muito tempo não tinha certeza de nada, e pra falar bem a verdade, ainda continuo sem ter certeza de muita coisa. Uma delas sempre esteve persistentemente presa aos meus pensamentos. Passaram-se meses e vários pensamentos em mente. Como uma vez te disse, não sabia se eras vinho ou cachaça. Se me faria bem ou apenas me traria mais uma ressaca. Pois bem, não entendo muito de vinhos mas com certeza é um. És do tipo que é permitido beber tanto numa segunda à tarde quanto num domingo à noite. Podem querer discordar, mas adoro ficar bêbada de você. Já está incluído em minha lista de bons vícios, junto à ver o nascer/pôr-do-sol e sentir dor de dar risada. Que eu não sinta crise de abstinência, amém.

Mentiras na geladeira

Em uma das minhas andanças clandestinas pela casa, quando o relógio marcava 03:17, decidi que o meu alvo seria a geladeira e logo a abordei em busca de petiscos que ao menos não me dessem indigestão. Eis que um produto me chamou a atenção. Meu irmão(zinho) pediu pros meus pais que comprassem um danone que vem em uma embalagem com formato de morango. De repente isso me pareceu muito errado, completamente. Tempos atrás ouvi boatos que queriam tirar do mercado as maçãs da Turma da Mônica porque o fato de uma marca(?) de fruta utilizar de um desenho infantil para vender não era certo, mas pensando agora, olhando fixamente os falsos morangos em falsos saquinhos de rede de frutas, isso sim me pareceu errado. Qualquer um com um contato um pouco maior com uma criança sabe bem a dificuldade de introduzir alimentos saudáveis, como frutas, à alimentação. Utilizando de exemplos pessoais, já vi criança comendo danone de banana mas declarando ódio à fruta em questão. Nem sei bem se isso faz algum sentido.
Depois, alimentada de uma salada de pepino (não a melhor opção), um resto de brigadeiro, um danone (em potinho, não em morangos falsos) e  umas bolachas, tentei dormir, mesmo inquieta sobre o assunto das frutas falsas.

Prelúdio

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‘Cause there’s this tune I’ve found that makes me think of you somehow

And I play it on repeat until I fall asleep spilling drinks on my settee (Do I wanna know – A.M.)

Não sei ao certo definir essa coisa louca. Não tenho certeza de nada. Saber que meus planos de ano novo estão se desenrolando, que o ano mal começou e já trás boas notícias… Isso é muito bom.

Acredito que tudo o que você faz, de algum jeito volta pra você. E foi o que aconteceu. Em um momento que temia ficar sozinha, fiquei muito bem acompanhada. Não sei ainda o que faria sem as pessoas que estão ao meu lado, desde sete anos atrás ou desde o ano novo. Seja morando aqui ou em outra cidade. Ainda não sei ao certo qual entidade existe lá em cima, mas sinto como se ela mandasse as pessoas certas para me proteger.

O certo também nunca pareceu tão duvidoso e o duvidoso nunca foi tão certo. Parece que quanto mais sei, menos sei das coisas. E sei lá também, não sei de mais nada.

Ela só quer viajar*

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Algumas pessoas, ao passar por mudanças, mudam o cabelo. Cortam, pintam ou ambos. Não quero parecer clichê (e nem cortar meu cabelo enorme), então resolvi arrumar meu quarto. Guardei o que precisava ser guardado, tirei o pó de objetos marcantes esquecidos. Mudei a organização de algumas coisas, baguncei o que estava arrumado demais. E marquei minha mudança pessoal no meu quarto, embora ela vá bem além de um cômodo reorganizado. Dois mil e quinze já, vinte anos logo ai e na verdade isso não significa absolutamente nada. Pensei comigo mesma em minha retrospectiva 2014 e parece que todo ano começa tudo de novo. Novos amigos, novos conhecidos e velhos hábitos. Velhos hábitos que cada ano se manifestam de um jeito diferente, como se fossem novos mas na verdade, não. Cada ano que passa quebro a cara com minhas constantes teimosias que um dia pretendo mudar. E que esse novo “corte de cabelo” traga bons agouros e que 2014  2015 seja melhor que o ano passado, se Deus quiser!

“I love people who make me laugh. I honestly think it’s the thing I like most, to laugh. It cures a multitude of ills. It’s probably the most important thing in a person.”

― Audrey Hepburn

*

Quase

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Meu deus quase um ano sem postar.

Um ano.

Sabe o mais difícil? Eu gostaria de estar somente a uma semana sem postar.

Mas vamos lá.

Segundo semestre de engenharia civil e ainda acredito ser o que quero para o resto da vida. Números e desenhos juntos? E ainda posso ganhar dinheiro com isso? Para mim está perfeito (podem me achar estranha, mas amo exatas). Primeiro semestre passou que eu só vi quando estava de férias. Ah, as férias! Digamos que eu não posso tirar férias, não sou o tipo de pessoa que fica feliz em fazer nada por trinta dias. Talvez uma semana, mas de jeito nenhum quatro. Enfim.

Me aproximo lentamente dos meus dois anos de namoro e não poderia estar mais feliz com isso, pois com todos os problemas e neuras que possuo, ele ainda quer estar ao meu lado. E quero também agradecer às minhas amizades que com tudo isso permanecem verdadeiras. God bless!

Embora tudo pareça lindo, nem tudo é maravilhoso. Sou o tipo de pessoa que se assemelha aos comediantes: querem fazer todos riem, são palhaços e tudo mais, porém vivem em conflito interior e às vezes passam por uma “depressão”. Fazer o quê né? Mas tudo corre bem, tudo vai se acertando.

É só isso por enquanto. Espero não ficar tanto tempo sem escrever… Espero.

“Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar. Che Guevara”

 

O bom filho a casa torna

Depois de tanto tempo voltei. Não sei se para ficar, ou pra não sair mais. Sei que 2013 foi demoradamente corrido. Quem faz ou conhece alguém que fez cursinho, sabe que não é fácil. Mas agora estou de férias. Mais ou menos. Logo vem segundas fases de vestibular, então é necessário não parar de estudar. Mas tenho mais tempo pra me dedicar a antigos hobbys. Tenho livros para ler, para desenhar, quero mudar algumas coisas no meu quarto, (tentar) organizá-lo e etc. Mas ano que vem não tem jeito, virá a temível faculdade. Estou tranquila e ansiosa. Aprender apenas o que fará parte do meu futuro é instigante. 2013 foi bom, fiz novas amizades e posso falar que foram inesquecíveis. Algumas amizades se foram, mas se foram, tiveram seus motivos. Paciência. Amadureci mas continuei a moleca de sempre, acho difícil perder esse meu lado mais extrovertido. Cresci mais internamente do que externamente. E 2013 já está indo. Posso dizer uma coisa, dos dezoito aos dezenove, o ano não passa, voa. E é isso ai.

Desabafo

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Após muito tempo ausente, voltei, tirei o pó, espantei as aranhas e agora está tudo em ordem. O tempo disponível é inversamente proporcional à quantidade de livros, cadernos e post-its que ocupam minha mesa. E cada tempo extra é automaticamente direcionado para descanso. Se não estudando, dormindo. Se não dormindo, estudando ou com sono. Poucas são as horas que posso ficar tranquila e aproveitar o sol lá fora. Mas, como perceberam, não há reclamações, pois são as privações agora que garantem a tranquilidade de amanhã. E parar é jogar fora todo a motivação de ter começado. O cansaço de agora é o valeu a pena de amanhã. E tenho dito.

Comentário

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A felicidade é tanta que até transborda. O sorriso já não sai mais do rosto, impossível. Chega a ser inacreditável a intensidade com que fomos atingidos, rápido e certeiro como uma flecha. Talvez seja um erro interpretar tudo isso da forma que decifro, entretanto de que outra maneira eu poderia aproveitar cada momento sem ao menos ter uma explicação minimamente lógica? Um capítulo novo, porém com cara de novo exemplar. É como reviver o cheiro das páginas intocadas e folhear cada uma pela primeira vez. Sentir a ansiedade de ler querendo saber o final, mas não significando querer que acabe logo. E só.